O Agrupamento de Escolas Entre Ribeiras do Paul, acolheu o X Encontro do Pessoal não Docente das Escolas do Distrito de Castelo Branco. Animação e boa gastronomia, complementaram uma tarde onde também se discutiu o papel destes activos das escolas no acompanhamento das crianças com Multideficiência. Falta formação especializada foi a principal conclusão do debate promovido.
A iniciativa já leva dez anos e tem ganho uma importância crescente. Começou por ser uma jornada de confraternização hoje é muito mais do que isso. Discute-se. Debate-se temas de transcendente relevância para o quotidiano de parte dos activos das escolas, como foi o caso do X Encontro do Pessoal Não Docente do Distrito de Castelo Branco, que teve lugar recentemente no Agrupamento de Escolas Entre Ribeira do Paul, cabendo a responsabilidade da organização ao pessoal não docente deste estabelecimento escolar.
O programa começou com um Porto de Honra para as cerca de noventa pessoas com o norte do distrito mais bem representado, enquanto que a zona do pinhal registou fraca participação num evento, que teve no colóquio “O Papel do Pessoal Não Docente no Acompanhamento da Multideficiência”
um dos momentos de destaque.
Na verdade, o tema em debate foi muito participado e amplamente discutido ressaltando a conclusão que muitos destes profissionais no seu dia-a-dia lidam com muitos casos de crianças multideficientes e não têm nenhuma formação específica para esta problemática tal como denuncia o moderador da mesa Carlos Bicho, “ o colóquio correspondeu às nossas expectativas. Fizemos uma abordagem profunda sobre as implicações de lidarmos com estas situações e claramente chegámos à conclusão que o Ministério da Educação não tem desenvolvido qualquer formação do pessoal não docente nesta área. Ora, este trabalho altamente desgastante, necessita de conhecimentos específicos até porque mexemos com sentimentos e emoções de crianças especiais e apesar de irmos resolvendo as situações com que nos deparamos, sentimos que é preciso apostar na nossa formação se quisermos prestar um serviço de qualidade”.
Dedo apontado ao Ministério da Educação
No mesmo registo, estava a presidente da direcção da Associação Portuguesa de Deficientes – Delegação de Castelo Branco, “ estes encontros são sempre importantes pelo carácter didáctico, de festa e de poder mostrar-se o que se faz nesta área profissional no nosso distrito, para além de ser um momento de reflexão para estes profissionais. O pessoal não docente chega às escolas sem nenhuma formação, por isso acho importante que t
odos os profissionais recebam os conhecimentos necessários para desempenharem o seu papel com a qualidade, com particular ênfase neste capítulo da multideficiência”. Asseverou Teresa Campos, que de seguida acrescentaria, “ o Ministério da Educação tem obrigação de olhar para estes profissionais de outra forma e colmatar estas lacunas de formação, nós enquanto associação vamos chamando a atenção para estas situações e procuramos sensibilizar quem de direito para a resolução deste e de outros problemas da educação. Achamos que devem realizar-se mais encontros desta natureza para se reflectir sobre o conteúdo funcional do pessoal não docente”. Enfatizou esta dirigente.
Antes do caldo verde e porco no espeto com arroz de feijão para além de outras iguarias, os convivas tiveram direito à animação a cargo das Adufeiras da Casa do Povo do Paul, um grupo de miúdos que tocaram caixas e gaita-de-foles e ainda os Bombos da Casa do Povo do Paul, jogos diversos e muita música fecharam esta oferta de diversão de um encontro que teve um balanço positivo para a organização segundo um dos seus elementos, “ conseguimos reunir quase cem pessoas o que é muito bom, por isso, estamos satisfeitos com o êxito alcançado nesta iniciativa. O tema que abordámos no colóquio serviu também como um despertar de consciências e o próprio balanço deste colóquio é francamente positivo. Não podemos deixar de agradecer aos patrocinadores por isso aqui fica o nosso bem-haja. Posso adiantar que o XI Encontro do Pessoal Não Docente do Distrito de Castelo Branco a realizar em 2011, estará a cargo dos colegas da Escola Frei Heitor Pinto da Covilhã”. Rematou António José Duarte.
A iniciativa já leva dez anos e tem ganho uma importância crescente. Começou por ser uma jornada de confraternização hoje é muito mais do que isso. Discute-se. Debate-se temas de transcendente relevância para o quotidiano de parte dos activos das escolas, como foi o caso do X Encontro do Pessoal Não Docente do Distrito de Castelo Branco, que teve lugar recentemente no Agrupamento de Escolas Entre Ribeira do Paul, cabendo a responsabilidade da organização ao pessoal não docente deste estabelecimento escolar.
O programa começou com um Porto de Honra para as cerca de noventa pessoas com o norte do distrito mais bem representado, enquanto que a zona do pinhal registou fraca participação num evento, que teve no colóquio “O Papel do Pessoal Não Docente no Acompanhamento da Multideficiência”
Na verdade, o tema em debate foi muito participado e amplamente discutido ressaltando a conclusão que muitos destes profissionais no seu dia-a-dia lidam com muitos casos de crianças multideficientes e não têm nenhuma formação específica para esta problemática tal como denuncia o moderador da mesa Carlos Bicho, “ o colóquio correspondeu às nossas expectativas. Fizemos uma abordagem profunda sobre as implicações de lidarmos com estas situações e claramente chegámos à conclusão que o Ministério da Educação não tem desenvolvido qualquer formação do pessoal não docente nesta área. Ora, este trabalho altamente desgastante, necessita de conhecimentos específicos até porque mexemos com sentimentos e emoções de crianças especiais e apesar de irmos resolvendo as situações com que nos deparamos, sentimos que é preciso apostar na nossa formação se quisermos prestar um serviço de qualidade”.
Dedo apontado ao Ministério da Educação
No mesmo registo, estava a presidente da direcção da Associação Portuguesa de Deficientes – Delegação de Castelo Branco, “ estes encontros são sempre importantes pelo carácter didáctico, de festa e de poder mostrar-se o que se faz nesta área profissional no nosso distrito, para além de ser um momento de reflexão para estes profissionais. O pessoal não docente chega às escolas sem nenhuma formação, por isso acho importante que t
Antes do caldo verde e porco no espeto com arroz de feijão para além de outras iguarias, os convivas tiveram direito à animação a cargo das Adufeiras da Casa do Povo do Paul, um grupo de miúdos que tocaram caixas e gaita-de-foles e ainda os Bombos da Casa do Povo do Paul, jogos diversos e muita música fecharam esta oferta de diversão de um encontro que teve um balanço positivo para a organização segundo um dos seus elementos, “ conseguimos reunir quase cem pessoas o que é muito bom, por isso, estamos satisfeitos com o êxito alcançado nesta iniciativa. O tema que abordámos no colóquio serviu também como um despertar de consciências e o próprio balanço deste colóquio é francamente positivo. Não podemos deixar de agradecer aos patrocinadores por isso aqui fica o nosso bem-haja. Posso adiantar que o XI Encontro do Pessoal Não Docente do Distrito de Castelo Branco a realizar em 2011, estará a cargo dos colegas da Escola Frei Heitor Pinto da Covilhã”. Rematou António José Duarte.