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Channel: INFORPAULENSE - Jornal Digital do Paul - Covilhã
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Retratos de vidas: Um coração amoroso é a sabedoria mais verdadeira

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Filomena Maria Antunes Guerra da Cunha Casalta, 46 anos, nasceu em Coimbra mas muito cedo veio viver para a Covilhã.  Esta Formadora, Socióloga e Psicóloga Clinica, acredita  na capacidade de manter bons relacionamentos entre as pessoas para não se perderem de todo  em conceitos como individualismo que por vezes  comanda  a sua vida. Com  ligações familiares à vila do Paul, diz ser  uma terra que aprecia pelas pessoas que aqui vivem, pelas suas tradições e vivacidade. Diz mais. A nossa sociedade portuguesa seria melhor, se mais pessoas fossem assim tão unidas e determinadas como são as do Paul. Opiniões. Também refletidas quando  confessa  que tem  esperança   que as pessoas se apercebam que a alegria e a felicidade só se alcançam se mantivermos uma boa relação connosco e com as outras pessoas, a relação do “ser” e não a relação do “ter”.
Já ao nível do pensamento que elege , continua  a ser  ternurento porque afirma  “um coração amoroso é a sabedoria mais verdadeira”,  sendo certo que, a sua cumplicidade com os outros, ou não fosse a psicologia clinica  a área que mais a realiza profissionalmente emerge na  sua frase  preferida,” “não perdemos nada em acender a vela do outro, só produzimos mais luz”.
Luz é o que  julgamos  ter feito sobre facetas  desta covilhanense que na geografia os afetos pela arte , cultura e  forma de vida da comunidade paulense, é uma admiradora confessa.
Filomena Casalta, é a senhora que se segue nesta galeria de retratos de vidas do Inforpaulense, que  na emergência do quotidiano tem dado a conhecer pequenas histórias de gente que vai marcando a diferença.   
Filomena Casalta
A infância…
Tive uma infância feliz, porque tive possibilidade de brincar, correr e conviver com os meus primos e tios, embora também naquela altura (apesar de crianças) nos pediam para ajudar nos trabalhos do campo.
Passava as férias em casa dos meus avós maternos na zona da Guarda e adorava fazer companhia à minha avó quando pastava as ovelhas e tratava dos outros animais. Na altura da apanha da azeitona é que era mais complicado porque tinha que ir com a minha mãe e o meu irmão ajudar e custava-me muito ter que acordar às 6 da manhã para ir para casa da avó paterna e ter que andar ao frio a apanhar a azeitona
Tive as minhas aventuras caricatas como criança, onde por exemplo, fui mordida por um cão na cara (junto ao olho direito) quando tinha 5 anos e recordo que naquele dia ao ver os adultos a olharem para mim com ar estranho antes de ir para o Hospital, perguntei à minha mãe “se ia morrer”. No entanto, este episódio em nada me impediu de gostar de animais, pois apesar da tenra idade, estruturei no meu “pensamento” que a “culpa” foi minha, porque o cão estava deitado e eu devo tê-lo pisado ou assustado para ele me morder! Aliás, gosto muito de animais e temos uma cadela cá em casa há 9 anos e recentemente ofereceram à minha filha uma Chinchila. Os animais exigem muitos cuidados, atenção e afectos e costumo dizer em determinadas situações que quem não gosta e não sabe lidar com animais tem mais dificuldade em compreender, aceitar e lidar com as pessoas.
O primeiro beijo...
Foi difícil e muito engraçado, mas resultou em muitos outros beijos! Depois de 3 meses de namoro, o meu namorado (na altura) teve que me fazer um “ultimato” do género: “…ou damos um beijo, ou não há condições para continuarmos desta forma a namorar!” E lá aceitei… e depois disso namorámos mais 7 anos e meio e há 23 anos que estamos casados, feitos  a dois de Fevereiro deste ano.
 O primeiro amor...
Aquele rapaz e homem com quem agora partilho a minha vida há 31 anos e deste amor e união (com muitos beijos). Temos uma filha. Casei com 23 anos  ainda estava a estudar, mas não me arrependi, pois foi da forma que terminei melhor o Curso. .
 Relacionamentos:
Com os pais...
Sempre próximos e sempre meus amigos. Sou a filha mais nova 4 anos de um outro filho e até à idade adulta sempre fui apelidada de “Meninha”. Apenas com o meu pai a trabalhar (usufruir de dinheiro) como Bancário, os meus pais tiveram que fazer muitos sacrifícios para nos proporcionarem (ao meu irmão e a mim) uma Educação Superior.
Professores...
Nunca esquecerei a minha Professora Primária (do 3º e 4º anos), a Professora Maria dos Santos, que detetou que tinha um problema oral (não conseguia verbalizar adequadamente todas as palavras e por isso dava erros ortográficos), e convenceu a minha mãe a levar-me a um Dentista. Graças a ela e aos técnicos dentistas fui a primeira menina da Covilhã a usar um aparelho de dentes que possibilitou a resolução das minhas dificuldades.
Amigos/as...
São os melhores do Mundo! Tenho pessoas amigas de todas as idades: com as mais próximas encontro-me com alguma regularidade para falarmos do mundo e da vida, das alegrias, das tristezas e também dos “sonhos”. Com as que estão mais distantes, torna-se mais difícil os encontros, mas de tempos a tempos conseguimos estar juntas e aproveitamos para nos divertir.
Família...
Consegui ser mãe aos 27 anos depois de vários tratamentos médicos. A este propósito (dos tratamentos) e por vezes costumo pensar que a minha filha só podia ser desejada e linda porque várias pessoas contribuíram para o seu nascimento.
De facto, considero que a família é  célula basilar de qualquer sociedade e acredito também de qualquer pessoa para ser “feliz” e integrada nos vários contextos da sua vida. Sou uma pessoa afortunada, porque desde a família nuclear onde nasci, passando pela que estou ainda a construir com o meu marido e filha até aos meus sogros e cunhados, nunca me faltou apoio nos momentos menos bons e nos momentos felizes sempre pude compartilhar com todos as minhas alegrias e vitórias. Não posso também deixar de referir que a “família” não se resume à família de sangue. Não! Cada vez mais julgo que é importante, criar afetos e relações positivas com pessoas amigas que acabam por ser também como membros de uma família e neste contexto posso referir que tenho pelo menos mais uma “irmã”.
O primeiro emprego…
Fui Formadora e logo de seguida Professora.
Trabalhei como Animadora da UNIVA durante nove anos na Escola Profissional Agrícola Quinta da Lageosa, em que dois anos e meio tive o estatuto de trabalhadora-estudante por estar a estudar Psicologia Clínica e da Saúde na UBI.
O Curso de Psicologia foi de facto (e é) a minha “paixão” vocacional, pois não foi fácil voltar à Universidade aos 35 anos, casada e com uma filha de 9 anos e também entretanto ficar desempregada. Mas, lá está: “Quem corre por gosto não cansa” e… já terminei o Curso há cinco anos e meio!
A minha estreia na vida profissional foi curiosamente como Formadora do Módulo Desenvolvimento Pessoal e Social na Modalidade na altura (1994), PFE (Programa Formação e Emprego) e recordo que foi um grande desafio por estar a orientar pessoas adultas que iriam de seguida ficar a trabalhar numa Empresa de Queijos no Parque Industrial do Fundão. Em 1995 fui Professora Provisória da disciplina de História e também Coordenadora do mesmo Grupo na Escola 2/3 de Silvares e nessa altura ao comparar e fazer um balanço lembro-me que apreciei mais ser Formadora.
A atual profissão
Quando há 5 anos retomei a minha atividade de Formadora tive oportunidade de trabalhar com 2 Grupos de Formandas no Paul, tanto como Formadora, mas também como Mediadora.  Aliás,a minha ligação a esta vila advém de ligações familiares, dado que tenho uns cunhados que quando casaram viveram no Paul mais ou menos 6 anos e nesses anos o meu namorado/marido e eu íamos com frequência a esta localidade.
Continuo a exercer a atividade de Formadora das áreas da Sociologia e Psicologia e também trabalho como Psicóloga numa Clínica na Covilhã. Adoro o que faço tanto como Formadora, como Psicóloga, porque me dedico às pessoas e acredito que quando as elogiamos nas suas aprendizagens e competências a sua capacidade de valorização também cresce e a sua autoestima melhora consideravelmente e passam a sentir-se melhor consigo mesmas.
Como vê o mundo em que vivemos…
A encontrar-se! Isto é, as sociedades no geral e no particular as pessoas por vezes perdem-se no “ter” e enquanto não procurarem o “ser” as suas vidas correm “risco” e algumas até “perigo”! As sociedades estão e estarão sempre em mudança, mas quando estas são muito rápidas não há tempo para refletir, viver e pior que isso: amar e socializar! Acredito que a capacidade de manter bons relacionamentos entre as pessoas não se perca de todo e conceitos como individualismo não comande a vida das pessoas.
Acredito no amor e na amizade entre as pessoas, pois para mim só estes sentimentos podem salvar as pessoas e o “mundo” conturbado onde por vezes vivemos! 
Mudava algo na sua vida se pudesse voltar atrás… Não sei! É difícil dizer, porque se o pudesse fazer nunca teria garantias que a minha vida fosse melhor. Gosto de viver com o que vou conquistando e construindo e apesar de pensar que em certas situações merecia estar melhor em termos profissionais (por exemplo), não fico presa a isso e aproveito o melhor que posso no trabalho que tenho e com as pessoas com quem me relaciono.
Do ponto de vista: social, pessoal e profissional sente-se realizado/a….
Como estava a referir, em termos profissionais gostava de estar melhor e aqui o melhor significa ter alguma estabilidade. No entanto, gosto muito daquilo que faço como Formadora e como Psicóloga gosto ainda mais, porque é um contexto particular de relação terapêutica que exige de mim outro tipo de competências que aprecio desenvolver. Ao nível pessoal e social também me sinto realizada, dado que tenho atingido os meus projetos de vida, como por exemplo manter uma boa aliança com o meu marido, ser mãe e amiga das pessoas com quem convivo. Aliás, realizo-me muito também nas outras pessoas: se elas estiverem bem sinto-me bem; se não estiverem bem procuro ajudá-las no que posso.
Como encara o futuro…
Não sei responder, porque se as pessoas gostassem mais delas próprias (tivessem uma melhor autoestima) e exercessem a cidadania, o sofrimento e todo o tipo de problemas não prevalecia tanto nas relações interpessoais e o futuro seria mais bem-sucedido para todos. Presentemente, coloco as minhas dúvidas na força interior que as pessoas estão a conseguir alcançar, uma vez que a pressão social de toda esta globalização a que assistimos acaba por as tornar individualistas. Mas como referi anteriormente, acredito ou tenho esperança que as pessoas se apercebam que a alegria e a felicidade só se alcançam se mantivermos uma boa relação connosco e com as outras pessoas, a relação do “ser” e não a relação do “ter”.
 
As escolhas num minuto
Uma frase…
“Bola para a frente que atrás vem gente”, “Quem corre por gosto não cansa” e não esquecer a velha frase que diz que “não perdemos nada em acender a vela do outro, só produzimos mais luz”.
Um pensamento…
“Um coração amoroso é a sabedoria mais verdadeira” (Charles Dickens), “Não chore pelas coisas terem terminado, sorria por elas terem existido” (L. E. Boudakian) e “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena” (Fernando Pessoa).
Um prato favorito…
Bacalhau à Brás, Pizzas e Sopas (qualquer uma!)
Um livro…
Depois de “O Perfume” (1985) do Alemão Patrick Suskinde, passando por “Vai Aonde Te Leva O Coração” (1994) da italiana Susanna Tamaro, o livro “Óscar e a Senhora Cor-de-Rosa” (2013) do romancista francês Eric-Emmanuel Schmitt é sem dúvida o meu livro de eleição.
Um destino…
Adorava viajar por todo o mundo para conhecer melhor outras culturas, tradições e pessoas; sendo assim fica difícil escolher um único destino, mas gostava de ir a Itália, EUA (Nova York em particular) e Egipto.
Uma música…
Sem dúvida: “One” dos U2.
Cinema ou teatro…
Gosto muito de ir ao teatro, pois a “experiência” de estarmos a respirar o mesmo ar dos atores é única. Mas claro, o Cinema proporciona-nos outras emoções, vivências através das estórias de fantasia e histórias verídicas que nos podem dar grandes lições de vida. De ficção nunca vou esquecer o “E.T.” e verdadeiras “A Lista de Schindler” e “Flor do Deserto”.
Amor e uma cabana ou…
Amizade e respeito por todas as pessoas.
 

Requalificação dos regadios é tarefa prioritária

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O mau estado das levadas, foi entre os problemas elencados, aquele que recolheu o consenso das associações de regantes reunidas com a autarquia paulense. O futuro destes canais de água que os proprietários de terrenos agrícolas usam para regar as suas culturas parece sombrio. A Junta de Freguesia do Paul, vai promover mais reuniões para se encontrar soluções para os regadios.
A intenção manifestada á partida pela Junta de Freguesia do Paul (JFP) é boa… o pior  é que  o Inferno está cheio de boas intenções. Contudo, diga-se em abono da verdade que aqui se falhar intenção não será por falta do executivo da vila ter insistentemente alertado e sensibilizado os dirigentes dos regadios da freguesia que era, ou melhor é, imperativo encontrar-se uma solução para este problema, para isso  reuniu os responsáveis dos regadios: Góia, Concelho, Malhadinha e Primor.
O presidente da JFP começou por deixar claro o objetivo da reunião que contou com algum publico para alem dos responsáveis convocados, “ o papel  da JFP é nesta primeira fase ouvir  e registar quais são os principais problemas que cada um dos regadios tem , para numa segunda fase discutirmos  qual o futuro e deles e  as soluções para  resolverem os seus problemas ou pelo menos minora-los”. Sublinhou Gabriel Gouveia.
No uso da palavra cada responsável lá foi identificando os problemas do seu regadio, denunciando comportamentos de alguns sócios menos adequado, criticando até o estado de conservação das levadas resultante de uma intervenção  mal conseguida   de empreiteiros  que   alegadamente  ganharam muito e fizeram muito pouco para deixarem as levadas bem reparadas, pese embora, esta obra de requalificação já ter sido feita há já alguns anos.
Com falta de verbas os atuais dirigentes dos regadios têm de fazer opções entre terem arrematantes, pelo menos, nos regadios em  que gestão da agua  era  feita por eles,  ou então gastarem o pouco dinheiro na manutenção anual das levadas, ficando esta segunda opção  mais favorecida  para garantirem ao  menos a água nestes canais de rega.
Uso de novas tecnologias com fraco acolhimento
Mas outros problemas foram elencados pelas associações de regantes que passam por uma quebra significativa de quotização que deriva por duas razões distintas: uma o crescente abandono da área cultivada e consequentemente  também regada e paga ,   a outra é a  dificuldade de cobrarem as respetivas quotas mesmo até em alguns casos  em que sócios  utilizam a agua e  depois furtam-se a assumir  o compromisso de a pagarem.
 A reunião decorreu na sede da JFP
Mas o executivo  paulense, não obstante,  ter tido uma reunião algo complexa de gerir lá ia insistindo na procura de soluções  que minorassem os problemas que voltarão a ter  mais acuidade  daqui a poucos meses quando  as pessoas começarem a regar, “ naturalmente que a médio e a longo prazo iremos explorar todas as vias para nos candidatarmos a projetos  e  a fundos comunitários que nos permitam fazer  uma requalificação séria e eficaz dos regadios, mas agora  podemos  remendar  aqui e acolá os locais onde a levada esteja mais deteriorada, mas quanto à gestão da agua  não havendo dinheiro para contratar os arrematantes porque não utilizamos outros recursos como uso de um telemóvel que ficaria entregue a um responsável de cada regadio  sendo que, todos os sócios antes de ir regar  deveriam contatar este responsável para obterem a “luz verde”  para  iniciarem a utilização da agua da levada, resultando assim, numa gestão mais equilibrada e que não prejudicasse ninguém  com agora acontece com os sócios que estão no cimo  do regadio  a usarem a agua quando querem e  os que estão fundo  muitas vezes não conseguem regar os seus terrenos”. Defendeu Gabriel Gouveia.
Na verdade, esta proposta não colheu o consenso como outros consensos quanto à gestão água parecem difíceis de alcançar tal como nos adiantou o presidente do regadio do Concelho o mais importante da freguesia, “ nesta altura  considero que o maior problema é o canal estar  totalmente rebentado. Aquilo não tem solução. Quando foi reparado por uma empreiteiro  usaram mais areia do que cimento agora está ai o resultado á vista. Era importante voltar-se arrematar a agua em leilão na  Praça, mas  deixou de haver interessados porque alguns sócios  mal tratavam os arrematantes, para mim temos de voltar ao antigo porque os sócios pagavam em função da área  que  regavam  e todos  assumiam a sua responsabilidade. Com uma extensão de cinco quilómetros  é difícil assegurar a sua manutenção mas   uma solução de futuro passa mesmo por arranjar o canal todo e depois criar uma lei seja ela qual for para gerir a água”. Sustentou José Lopes.
Obras e boa vontade são precisas
Já o responsável do regadio do Primor, José Henriques, diz que o principal problema que tem é a falta de gente a contribuir para a manutenção, “ de facto há pouca gente a regar, ora também há cada vez menos gente a contribuir para  a manutenção, ate porque, este regadio ainda abrange uma área de trinta cinco hectares e a ultima  requalificação foi feita em 1964.  Assim, preciso fazer uma reparação neste canal de rega mas não tenho dinheiro para  a executar, na verdade está um projeto  no Ministério de Agricultura, mas  já alguns anos que aguarda despacho, em contrapartida tem havido um bom entendimento entre os sócios, nesta conformidade, não precisamos de ninguém a dirigir água”. Revelou este dirigente.
Ma mesma linha foi o raciocínio do presidente do regadio da Malhadinha, “  neste momento temos cinquenta metros de regadio  que está deteriorado e não tem desnível, por isso quando metem mais agua na levada esta invade os terrenos dos proprietários dando prejuízo. Por isso para mim o que mais importante é  reparação do canal  porque  considero que também não precisamos de ninguém a dirigir a água porque há um bom entendimento ente os utilizadores deste regadio. Afiançou José Honorato.
O mesmo já não acontece no regadio da Góia, também com uma extensão considerável e bastantes sócios, “ para mim o principal problema é que os sócios tenham a consciência de que todos devem pagar de boa vontade, se assim for  vamos tendo dinheiro para fazermos a manutenção/reparação do canal de rega. Ultimamente não temos tido arrematantes porque canalizamos o pouco dinheiro disponível para  a manutenção, embora se houvesse mais  dinheiro   para nós era  melhor termos alguém a dirigir água. Vamos continuar a manter esta levada com muita água para que todos os sócios do cimo ao fundo possam regar sem problemas de maior” Garantiu Luís Lopes o responsável deste regadio. 
Para o presidente da Junta de Freguesia apesar de tudo o balanço foi positivo, “ tínhamos consciência da complexidade destes problemas que afetam os regadios da nossa freguesia, mas o nosso papel é de sensibilizar os seus dirigentes  para que olhos nos olhos encontremos  em conjunto  soluções para esta problemática. Para já avançamos alguma coisa mas precisamos de promover outras reuniões e seguramente havemos de chegar a bom porto.  Temos de apelar ao respeito que todos devemos ter na gestão da água que é um bem de todos. Seja como for acho que o balanço desta iniciativa só pode ser considerado positivo” Rematou Gabriel Gouveia

Esclarecimento sobre as valetas da estrada do Santuário

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O nosso leitor António Fernandes Marmelo, usando o seu direito de tentar esclarecer de modo mais detalhado a sua posição quanto à  diferença de opinião entre si e a Junta de Freguesia do Paul, resultante da forma como estão a ser arranjadas as valetas da estrada do Santuário, fez-nos chegar por escrito este esclarecimento que publicamos na íntegra.

“ Antes do penúltimo mandato da Junta de Freguesia houve uma reunião da Câmara realizada no Paul , na qual estive presente, tendo na altura alertado o presidente Carlos Pinto, para o estado em que encontravam as valetas da estrada do Santuário. De imediato este autarca se disponibilizou para se deslocar ao local e verificar pessoalmente esta situação, que levou  o edil covilhanense a  “ordenar” á Junta de então a compostura das mesmas.

As valetas da polémica
Pouco tempo depois, empregados da Câmara com auxílio de uma máquina cortaram o alcatrão em todo comprimento das valetas com objetivo de abrir uma vala e procederem à compostura prometida.

A verdade é que depois nada mais foi feito, apesar de ter alertado a Junta de Freguesia por diversas vezes.

No ano passado aquando da Festa dos Antónios, pedi expressamente ao editor do Inforpaulense que tirasse uma fotografia ás valetas  da estrada do Santuário e publicasse algo sobre esta problemática visando o objetivo de alguém se dignar a arranja-las.

De facto, este assunto foi publicado na imprensa local e regional, tendo merecido alguns comentários contra mim.

Já com a atual Junta de Freguesia em funcionamento, finalmente o arranjo começou a ser efetuado, pese embora não concordar com a forma como está a ser feito e  para isso desloquei-me pessoalmente à Junta de Freguesia do Paul tendo tido  a oportunidade de expressar a minha opinião a todo o executivo. 

Tendo em conta que as obras continuavam e ao ver o artigo de contentamento do artigo publicado no Inforpaulense, onde era dito que tais obras ao fim de tantos anos já estavam a ser realizadas, decidi trazer a público este assunto.

Assim, repito o que disse pessoalmente ao Sr. Presidente da Junta, para fazer o que está fazer mais valia ficarem como estavam. Está á vista do Povo, o alcatrão cortado e a ratoeira que está ser feita, Por exemplo uma pessoa distraída que meta lá um pé, um ciclista que meta lá a roda da bicicleta, uma criança a brincar o que pode acontecer? Quem será o responsável pelo acidente?

Contudo, não deixo de louvar a boa vontade desta Junta que revela em resolver os problemas da freguesia, mas também deve haver pessoas a medir as consequências.

Ao fim de tantos anos em que os passeios e estrada foram feitos, as valetas também mereciam uma boa intervenção. Aqui fica a minha opinião o povo que julgue”

António Fernandes Marmelo.

NR:  Como parece claro as opiniões expressas vinculam tão só este leitor, porém, é referido a intervenção do Inforpaulense , particularmente, quando publicou o artigo “ Da inercia á ação resulta no arranjo das valetas”, dando a entender que o  conteúdo era de “contentamento”. Ora, no âmbito desta nossa atividade jornalística procuramos que ela seja isenta de estados de espírito e o mais fatual possível. Limitamo-nos a verificar os factos e dar conta deles até porque contra factos não há argumentos. Em nenhum momento o nosso leitor na opinião que produziu, consegue por em causa a factualidade do que foi escrito. É ou não verdade que as valetas estiveram anos e anos e nunca ninguém as arranjou? É ou não verdade que foi esta Junta de Freguesia que encetou o arranjo das mesmas goste-se ou não da forma como está a faze-lo?

Este assunto para nós em termos editoriais está encerrado, a não ser que seja exigido o direito de resposta por quem de direito, ai como sempre fizemos, privilegiámos o contraditório para deixar a análise e o julgamento para os nossos leitores.
O editor do Inforpaulense
João Cunha

  

Na reta do Ourondinho o perigo espreita

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O índice pluviométrico, resultado do somatório da quantidade da precipitação de água (chuva, neve, granizo) num determinado local durante um dado período, seguramente que, nas últimas semanas disparou com as condições climatéricas que se fizeram sentir no território português.
As águas invadem a estrada na reta do Ourondinho
A frequência e a intensidade da chuva tem sido de tal forma que a capacidade dos terrenos de absorver a água está saturada, dai que não é de estranhar a  formação de lençóis de  água nas vias rodoviárias, contudo, existem situações sendo como são perfeitamente previsíveis  podem ser  objeto de medidas preventivas,  logo  passiveis de  uma solução O pior é que, nem sempre as autoridades competentes  estão muito despertas para  situações  recorrentes  que  poem em causa a segurança  dos que  diariamente   tem de utilizar  as vias rodoviárias.
Ora todo este introito, visa no fundamental alertar as autoridades competentes (Camara Municipal e correspondente Junta de Freguesia) para o perigo para quem utiliza a estrada municipal antiga EN 343-1, passando pela chamada reta do Ourondinho quando chove com grande intensidade como foi o caso nas ultimas semanas.
O assunto é recorrente. As promessas antigas. A solução parece distante de conhecer a luz do dia .Mas vamos ao concreto.
Sensivelmente ao meio desta reta existe um caminho de acesso à quinta   que durante muitos anos foi propriedade da família Calheiros,  quando chove em grande  quantidade e de forma continuada a água  não  é absorvida , corre caminho a abaixo , galga a passagem de  acesso à estrada e  invade-a, criando  grandes lençóis de agua,  com esta  em movimento para a outra margem o que ainda dificulta mais a travessia das viaturas nesta zona.
Sabemos que muitos automobilistas menos avisados , já ali tiveram grandes dificuldades para  dominarem  as suas viaturas , sem  provocarem acidentes com maior ou menor gravidade, mas se um dia acontecerem de quem é culpa? Ou será que morre solteira?
Parece consensual que a melhor forma de não se arranjar problemas … é evita-los. Embora  sabendo  que, o executivo camarário ainda anda a “ arrumar a casa” e está  a braços com problemas  financeiros, porem,  este tipo de problemas  têm de ter uma solução em tempo útil , pelo que aproveitando esta trégua no tempo  com o sol a prometer  e dar mais luz  aos nossos dias, tal como  a luz ao fim do túnel desta problemática  que se pretende vislumbrar, está  na altura de ser resolvida de uma vez por todas esta situação, isto para não se falar já de outros  problemas que esta  importante via de comunicação rodoviária apresenta , como  o estado degradante do piso. Ma tudo a seu tempo.

Caminhada da Primavera mobiliza os sportinguistas

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A direção do Núcleo de Sportinguistas do Paul, tem revelado uma dinâmica assinalável com a realização de diversas iniciativas nos últimos tempos.
Desta vez anunciou para o dia 23 de Março mais uma atividade pedonal “A caminhada da Primavera”, que alicia os participantes a descobrir as belas paisagens do Paul.
As inscrições estão abertas até ao dia 16 de Março na sede desta coletividade, sendo que os preços são de sete leões e meio” para os sócios e os não sócios terão de acrescentar mais um “leão” ao preço dos associados. As crianças até dez anos pagarão só cinco “leões”. A inscrição dá direito ao reforço alimentar a meio da caminhada e ao almoço, estando previsto iniciar-se às oito e trinta e terminar cerca das trezes horas. 

Crise diretiva na Casa do Benfica do Paul

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Ao que parece nem   o atual  bom momento que o clube da águia atravessa , mobiliza  as hostes  na Casa do Benfica do Paul.
Esta coletividade corre o risco de fechar  se não aparecerem listas
A atravessar uma crise diretiva que já dura há mais de dois anos, quando o processo eleitoral ficou  sem candidaturas aos  órgãos sociais desta coletividade, o futuro parece pouco risonho, porque a funcionar  com uma comissão administrativa  ( neste momento constituída por dois elementos) nunca mais ninguém deu  um passo em frente  para se candidatar a gerir o destino da Casa do Benfica da vila.
Para  Joaquim Mendes,  que lidera a comissão administrativa,  situação  tem de resolver-se  sob pena de um dia   ter de fechar-se portas, “  já aqui passamos tempos difíceis , quando comprámos a casa, tivemos de fazer obras e  outros investimentos, mas neste momento  não temos qualquer  problema de tesouraria quanto a estes  investimentos que estão liquidados, importando até  referir  que o nosso património  deve  rondar já os oitenta mil euros. No presente,  a receita do bar da Casa do Benfica  desceu de forma acentuada , isto por causa da crise e de alguma concorrência “ desleal” , até porque temos assegurar o pagamento e os encargos das funcionárias, ainda assim , quem quiser vir não terá problemas de dinheiro, a crise que estamos a atravessar tem só  a ver  com falta de recursos humanos”. Explicou  este dirigente , que sem perder o folego  de seguida fez sobressair, “  repare bem sou só eu e o diretor Rui Santos que estamos a assegurar o funcionamento desta coletividade, por isso está na altura  dos verdadeiros benfiquistas aparecerem e constituírem uma lista com o órgãos sociais. Se assim acontecer, abriremos de imediato um processo eleitoral e marcamos as eleições”. Rematou Joaquim Mendes.
Na verdade do mal que enferma a Cada do Benfica do Paul , outras associações locais  ou já padeceram  ou ainda padecem,  para as atuais estruturas diretivas, muitas delas  com  dirigentes já  com idade de começarem a pensar  na “ aposentação  da causa dedicada ao associativismo”, este é um dilema que têm de enfrentar num futuro muito próximo. Estará assegurada a continuidade do movimento associativo no Paul? Os mais jovens têm a palavra.

Culturas do Mundo no desfile de Carnaval

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A ganhar consistência de ano para ano está o desfile de Carnaval, que em boa hora a Associação Cultural Desportiva Paulense- Banda Filarmónica do Paul, decidiu dinamizar nos últimos dois anos.
Já na sua terceira edição, o desfile de Carnaval deste ano tem como tema “ As Culturas do Mundo” e promete ser muito animado.
É verdade que esta festa do Entrudo estava quase extinta na freguesia, mas a sinergia  que a Filarmónica  do Paul  conseguiu criar  á  volta dela, conseguiu recupera-la e hoje,   faz parte de  um calendário  cultural que já não a pode dispensar, resultante da crescente projeção que tem vindo a conhecer e que revela potencial para tornar-se no futuro um cartaz da vila que pode captar muitos forasteiros    e assim, incrementar a componente turística da vila , reconhecidamente  importante para o seu desenvolvimento.    
Com efeito, A Banda Filarmónica do Paul, volta este ano a promover o desfile carnavalesco no próximo dia 2 de Março, domingo de Carnaval, sendo que, a concentração no Largo do Mercado está marcada para as 15 horas.
Com a participação da Junta de freguesia, Grupo de Danças e Cantares, Associação Paul Cultural Desportivo e Agrupamento 506 dos Escuteiros do Paul, a entidade organizadora apela à comunidade paulense que venha participar neste desfile, todos terão lugar desde das entidades privadas às coletividades, do mais jovem ao mais idoso ,  do  carro alegórico mais simples ao mais elaborado, sendo que o objetivo principal   é divertirem-.se nesta quadra festiva.
Refira-se ainda que, os foliões logo a seguir ao desfile, podem continuar a dar asas  à sua diversão no  Baile de Carnaval, que tem lugar no salão dos bombeiros com entrada gratuita, mais uma oportunidade para todos brincarem ao Entrudo nesta quadra carnavalesca, esquecendo por alguns momentos as agruras da vida que bem difícil está.

Cronica RCB 15 de Fevereiro:"Zé” Dias um poeta e contador de histórias

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Aos sábados de manhã depois das 10 horas no programa Gente da Beira do Carlos Gaspar da Rádio Cova da Beira , a crónica em direto do Paul`, onde semanalmente,  vamos  dando conta de  vidas com histórias,  que   nas artes, ofícios, outra qualquer faceta marcam a  diferença, sem esquecermos a atualidade informativa  que trespassa o quotidiano da  freguesia.
Ao procurarmos no baú das memórias, encontrámos uma história de um poeta e contador de histórias, mais umafigura carismática da Vila do Paul.
A verdade é que há cerca de 12 anos, conseguimos com alguma relutância que José Fonseca Dias, partilhasse connosco a sua forma peculiar de encarar a vida. Voltamos  usufruir do convívio  deste homem hoje com noventa anos.
Continua a ser aquilo que sempre  foi,  um poeta e um contador de histórias.
Hoje mais recolhido do que outrora, não se cruza com tanta gente que o desafiava constantemente a contar as suas aventuras literárias ou a partilhar experiencias.
Zé Dias  que fez questão da esposa aparecer a seu lado
Ainda assim, a jovialidade de José Dias é contagiante. Quando instado, não se furta a contar retalhos da sua vida que já passou por desempenhar várias tarefas como: resineiro, carvoeiro, mineiro, jornaleiro e cantoneiro. Este reformado, não se remeteu à passividade e o gosto pela agricultura leva-o continuar a amanhar as terras, enquanto outro gosto pela poesia popular está intacto.
As peripécias da vida que ao longo dos últimos 66 anos partilhou  com a sua mulher Maria Jesus Valezim  Batista, mais conhecida por Maria do Paul tornam a vir ao de cima. A Maria do Paul  é conhecida também   por várias gerações de clientes  que durante décadas  se habituaram a ver esta paulense num lugar de venda na Praça da Covilhã,  para isso, levantava-se diariamente  às  cinco e meia da manhã para   vender das frutas e legumes aos seus fregueses.
 Ela e o marido também durante anos venderam os próprios produtos que tiravam das suas terras no Largo da Praça do Paul.
A verdade que Maria “Casaca” como é conhecida na sua terra natal e Zé Dias, assumiram-se como um casal que rompeu barreiras sociais e viveu sempre um pouco à frente do seu tempo, quando partilhavam tarefas da lavoura e domesticas.
Esta sensibilidade de Zé Dias, para o quotidiano da vida, começou a emergir nos bancos da escola,  onde  só aos oito anos  se assentou  pela primeira vez , para três  anos depois sair com a 3ª classe feita e a descoberta  de um gosto enorme  pelos livros, pela escrita  e arte de representar ,cuja performance  entre os 30 e 33 anos foi digna de registo , pelo menos  para  a época.
Na verdade, ir ao mato, á lenha e guardar ovelhas, parecia ser a sua sina mesmo antes de ir para escola, mas ao 13 anos toma decisão de ir para Barroca da Várzea para iniciar a atividade de resineiro que durou só quatro anos até dar o salto para as Minas da Panasqueira, aqui começou por ser faxina, depois mineiro até chegar a desencravador com um salário de quatorze escudos por dia. Contudo, a mina o não atraiu de forma intensa.
Cansado desta vida, regressa à vida de resineiro e lança mão a outra arte como fazer carvão e ao trabalho à jorna, não obstante toda esta atividade, com 22 anos só tinha um par de sapatos, quando se estragavam tinha que os mandar arranjar e  para não perder os trabalhos nos pinhais   enrolava serapilheiras aos pés enquanto  não tinha de volta os sapatos concertados.  Outros tempos.
Sem futuro certo, não quis arriscar  a descendência , mas o professor Luís Fonseca aos 28 anos arranja-lhe um emprego  no estado como cantoneiro, atividade que exerceu até se reformar já na qualidade de capataz. Com emprego certo  pensa finalmente na descendência acabando por nascer-lhe um único filho António Valezim, figura conceituada no panorama  da cultura popular da região.
A par desta faceta da vida outra ia tornando-se uma marca distintiva deste paulense, a poesia popular e a escrita que resulta da sua imaginação fértil para  criar os seus poemas, pequenos fragmentos  que retratam peripécias  da sua vivencia e  que cimentaram o gosto pela  palavras escritas  nascido quando era mineiro e cantava ao desafio as quadras  no fado mandado.
De facto, a sua poesia ora séria, interventiva, ora maliciosa e humorada, nasce espontaneamente, bastando para isso a observação de algumas situações, de que é exemplo a poesia que  dedicou à mulher quando descobriu a cor dos seus olhos que reza assim :
Maria dos olhos azuis ,Muito tempo me fazes perder, Assim olhando para eles, Me fazes adormecer.
Uma das histórias mais ou menos picantes que contou vezes sem conta  é da mantinha  de seda  que  estava sempre a escorregar  na noite de núpcias: “ na noite  que me casei foi uma palhaçada, passei a noite toda sem ver nada, tudo porque causa  da mantinha de seda e daquela velhinha  que no quarto ao lado junto a mim dormia. Assim passei a noite sem me poder virar, porque a mantinha estava sempre a escorregar, a mulher dizia com a mantinha na garganta, ó Zé apanha a manta, ó Zé estica a manta e assim naquela noite tão triste  até de madrugada nada  viste”
O caracter  bem disposto e alegre reflete-se no seu dia a dia e amiúdes vezes pedem-lhe  para contar as suas histórias, com a graça que confere ás suas intervenções. Este poeta e contador de histórias continua a dizer que sempre que o seu olhar arguto observe situações que despertem a  sua veia de escritor fará o registo dessa mesmas situações resultando em mais  poesia ou “histórias”   que  diz partilhar com todos . Oxalá seja por muitos anos.
 
 
Depois de darmos a conhecer esta singular figura, vamos então partilhar com o auditório da Rádio Cova da Beira outros temas que atravessam a atualidade informativa  nesta vila.
Assim.
Comecemos  com o Grupo de Danças e Cantares do Paul, que tem marcado para amanhã  a terceira edição das matinés dançantes, com início  às quinze horas.
Este ano esta coletividade vai também, organizar o Baile de Máscaras, pelas 21 horas no sábado de Carnaval. Muita animação está prometida na sede social onde vão ocorrer estas duas iniciativas do Grupo de Danças e Cantares do Paul, que continua a bailar.
Certamente  também a Festa D`Elas terá as  suas danças no feminino, porque a jovem comissão eleita para realizar a tradicional festa das mulheres  já reuniu para ultimar os  preparativos deste  acontecimento que anualmente mobiliza  dezenas de mulheres para a Festa D´Elas.
“Elas sorriem…elas cantam… elas choram…quando estão felizes…elas amam…incondicionalmente… elas ficam contentes… quando ouvem a palavra Mulher”, eram frases do ano passado  que estavam patentes  na sala de acesso ao local  do jantar, sendo certo que, esta palavra   vão ouvi-la novamente e com outro sabor  em  mais este convívio anual  que  já vai na  vigésima primeira edição e  está agendado para o Dia Internacional das Mulheres – Dia 8 de Março.
Quem não vai na mesma dança da Junta de Freguesia,  são os que  contestam a forma como estão   a ser arranjadas as valetas na estrada do Santuário, isto de acordo, com António Fernandes Marmelo, que sem papas na língua afirma categoricamente, “ para fazerem o que estão fazer valia mais estarem quietos. Quando se faz obra deve ser bem-feita. A forma de arranjarem estas valetas era abrir uma vala e colocaram um tubo para onde deviam ser encaminhadas as aguas. Isto com a abertura de algumas caixas permitiria que estrada ficasse toda a direita e alcatroada até ao lancil do passeio. Assim com esta pequena valeta na minha opinião pode causar até acidentes com viaturas e pessoas, isto porque, num descuido os carros podem meter lá as rodas e as pessoas se lá meterem os pés não podem revira-los. Esta Junta disse que quer fazer mais melhor, assim não esta a cumprir o que prometeu”.
 O presidente da Junta de Freguesia defende-se  e  considera que a forma como está arranjar as valetas é correta e não oferece qualquer perigo. Se os tubos ficassem enterrados e entupissem como é que os desentupíamos?  Questiona. Gabriel Gouveia  adverte ainda, nesta avenida no lado passeio em causa existem terrenos num plano inclinado considerável,  por vezes quando chove muito, água e lama  são arrastadas arrastada para o passeio, daqui  infere-se que  se não houvesse valeta certamente invadiam a estrada.
Já a Casa do Povo do Paul, pretende que as pessoas sejam arrastadas para a alegria  que o Baile de Carnaval na Casa Típica seguramente proporcionará em tempo de  folia.
Todos sabem dos serões onde o aconchego da lareira, boa pinga e um bom grelhado na brasa, são a marca distintiva da Casa Típica do Paul.
Nestas noites de Inverno neste local imbuído da mais pura tradição o prazer da convivialidade desperta e, remete-nos para os tempos de outrora, onde o dialogo era feito de olhos nos olhos ao invés do acontece agora  com as novas tecnologias  a intrometerem-se entre as pessoas e a distancia-las.
Mas os tempos que se aproximam são de folia e  outras formas de convívio emergem na quadra do Carnaval.
É com o propósito de animar e proporcionar uma noite também ela diferente que a Casa do Povo Paul, vai este ano organizar com música ao vivo um Baile de Carnaval no sábado que antecede o Dia de Entrudo.
Este baile no dia 1 de Março, na Casa Típica, pelas 21 horas, faz parte de um conjunto de iniciativas que a Casa do Povo está agendar para o ano corrente e  que oportunamente dará conta delas.
Noutra latitude a requalificação dos regadios  foi claramente a tarefa prioritária que  emergiu na reunião que juntou Associações de regantes  do Paul e a Junta de Freguesia desta vila.
Na verdade, o mau estado das levadas, foi entre os problemas elencados, aquele que recolheu o consenso das associações de regantes reunidas com a autarquia paulense. O futuro destes canais de água que os proprietários de terrenos agrícolas usam para regar as suas culturas parece sombrio. A Junta de Freguesia do Paul, vai promover mais reuniões para se encontrar soluções para os regadios.

Paróquia reúne movimento associativo

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O movimento associativo esteve aqui reunido
Não tem sido fácil reunir os dirigentes das coletividades da vila à mesma mesa. Fatores de diversa ordem têm obstado a que o movimento associativo da freguesia se esqueça do que eventualmente o desune e valore o que o pode aproximar de um partilha de ideias e pontos de vista que potenciam a qualidade da oferta socio cultural e desportiva.

É por isso se outro mérito não tivesse, o facto das associações terem-se reunido recentemente a convite do Conselho Pastoral e Paroquial já de si é matéria relevante.

Com efeito, nas instalações do Centro Paroquial de Assistência da Nossa Senhora das Dores as coletividades e outras entidades privadas, discutiram o objetivo de dinamizarem algumas atividades, nomeadamente, as que estão ligadas às tradições da Quaresma e da Festa da Senhora das Dores.

Recorde-se a propósito que, quer na Quaresma, quer na festa anual da freguesia dedicada à Senhora das Dores, o Paul tem fortes tradições e uma potencial oferta cultural que pode atrair muita gente até à vila.

Para já sabemos que da reunião, saiu a vontade de preparar-se um calendário de atividades que reavive as tradições da Quaresma como a Encomendação das Almas, Judeia, Cânticos da Misericórdia e Paixão as procissões da quadra pascal sem esquecer quiçá, a mais conhecida e profana procissão dos Penitentes.

Ao que parece também para as festividades da Senhora das Dores, á semelhança do ano passado, a adesão das pessoas e coletividades está assegurada.

Não há duas sem três

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Com adesões populares  mais ou menos significativas, aos domingos  a sede social do Grupo de Danças e Cantares  do Paul, transforma-se em  salão dançante e acolhe as matinés  onde a dança ganha  protagonismo.
É bem verdade que não há duas sem três e foi justamente o que aconteceu com terceira edição das matinés dançantes desta coletividade realizada recentemente.
O Grupo de Danças e Cantares do Paul, tem agendado outras iniciativas sendo o Baile de Carnaval no dia 1 de Março  a próxima a realizar.
 
 

Irmandade das Almas reúne órgãos sociais

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A análise final da proposta dos estatutos que vão ser submetidos à aprovação do Bispo da Diocese da Guarda D. Manuel Rocha Felício e a confirmação dos órgãos sociais propostos para gerir os destinos da Irmandade das Almas, foram objeto da reunião do passado dia 18 de Fevereiro, que teve lugar no Centro Paroquial de Assistência da Nossa Senhora das Dores no Paul.
As mulheres participam na Irmandade
Na implementação dos estatutos quando forem aprovados, pretende-se que o conteúdo funcional da Irmandade das Almas ganhe amplitude e possa alcançar outros desígnios, sendo que, o regulamento interno completará os estatutos em aprovação.
Entretanto, desta reunião chegaram ecos que outros assuntos foram tratados, decorrentes do normal funcionamento desta Irmandade, que recorde-se desde tempos imemoriais passa pela função de acompanhar os funerais e mandar rezar as trintas missas pelos defuntos que eram sócios.
Quanto à constituição dos órgãos é basicamente  a mesma que resultou da proposta inicial  que entretanto noticiamos, ou seja: Juiz que preside à mesa Joaquim Ramos, os lugares de secretário e tesoureira foram entregues a José Fonseca e Céu Ferreira respetivamente, enquanto a presidência da Assembleia Geral vai ser ocupada por Francisco Antunes e o Albertino Rosa preside ao Conselho Fiscal, oportunamente daremos  conta das listas completas e  da tomada de posse  dos corpos gerentes da Irmandade das Almas.

Plano e Orçamento aprovados no Núcleo de Sportinguistas

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Uma das apostas da direção do Núcleo dos Sportinguistas do Paul, para além de algumas iniciativas que ultimamente tem vindo a realizar, passa pela concretização do sonho de concluir a nova sede social.
O Núcleo do Sporting no Alvalade XXI
Mas, para uma melhor sistematização das atividades que pretende realizar no ano em curso foram recentemente aprovados em assembleia geral realizada na sede social o Plano de Atividades e Relatório de Contas do Núcleo dos Sportinguistas do Paul .
De acordo com estes documentos os sportinguistas parecem apostados em continuar a dinamizar o Núcleo que aos fins de semana abre portas e reúne os adeptos leoninos da freguesia.
Das iniciativas calendarizadas no  Plano de Atividades para 2014, destaque para os torneios de sueca, matraquilhos e malha, caminhadas, cicloturismo, excursão a Lisboa para apoiar a equipa do Sporting ao vivo num jogo  da 1ª Liga  de Futebol, magusto e a festa e ceia de Natal do Núcleo.

Morreu a mulher mais velha do Paul

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Maria dos Santos, 101 anos, esposa do Ti Firmino, também com 101 anos, figura que já trouxemos à ribalta dos nossos dias.encontrava-se há

Maris dos Santos
muito acamada, acabando por falecer na semana passada (17/02/2014). Desaparece assim, do mundo dos vivos, a mulher mais velha do Paul.

Associação desportiva lança apelo aos sócios

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A poucos dias de completar quarenta anos de existência a Associação Paul Cultural Desportivo (APCD) tantos quantos tem a Revolução dos Cravos que, tal como esta associação, já conheceu altos e baixos.
Na atualidade, a APCD continua a desenvolver uma grande luta em prol do desporto da vila do Paul, da ocupação dos tempos livres dos associados particularmente, dos mais jovens.
De facto, muitos dirigentes associativos ali tiveram momentos de alegria e tristeza, desânimo mas também vontade indomável para continuar em frente. Pouco a pouco foi fazendo obra digna de registo, quer ao nível material quer ao nível desportivo. É pois uma associação com dimensão humana e com obra para mostrar, por este motivo contamos em breve dar conta dela em reportagem mais desenvolvida, ate porque, o atual presidente da direção Luís Morgadinho e  a sua equipa diretiva em conjunto  com os restantes órgão sociais, fizeram renascer esta associação e assumiram uma aposta muito forte nas camadas mais jovens, sendo que,  os frutos desta nova estratégia  estão  aparecer de forma consolidada.
Por agora damos conta de um comunicado desta coletividade que transcrevermos na integra, “considerando que, os sócios não têm o hábito de realizar o pagamento na sede da sua coletividade, encontrando-se mais familiarizados com “o porta à porta”, decidimos a realizar saídas ao fim de semana para que, os associados possam atualizar a sua quotização. No entanto, verificamos que existem várias situações de incumprimento e, sabendo das dificuldades que o nosso país atravessa que nos toca a todos de uma forma ou de outra, a direção tomou a seguinte medida:
A aposta da APCD é na formação dos mais jovens
De forma a manter a maioria dos cerca de 650 sócios, vamos apenas cobrar as quotas a partir do ano 2013 inclusive. Sabemos que esta medida pode não ser do agrado de todos mas achamos que é a melhor solução para manter viva esta coletividade que tem por o desenvolvimento e prática da educação física e do desporto em geral, especialmente futebol e também a promoção das atividades de cultura e recreio. Esperamos ainda, com esta medida, realizar até ao final do ano uma atualização dos sócios.
O valor da quota anual é de 10 € e de 5 € para os menores de 18 anos.
Outra medida tomada foi de disponibilizarmos, num espírito de evolução para a nossa associação, a partir deste momento um serviço online para os nossos Sócios. É agora possível o pagamento das quotas através de transferência bancária para o seguinte NIB.
NIB : 0035 2130 00007885930 17 e IBAN  pt50 0035 2130 00007885930 17 da caixa geral de depósitos
Após transferência bancária, poderá mandar o comprovativo para o seguinte email: paulculturaldesportivo@gmail.com e guardá-lo. Posteriormente ao pagamento será emitido um recibo referente ao valor da quota.
Em relação à sua situação de sócio, poderá pedir informações através do email paulculturaldesportivo@gmail.com e deixar-nos o seu contacto telefónico e respetivo email.
Brevemente disponibilizaremos a lista de sócios no Facebook ou no nosso blog. A sua ajuda e colaboração são essenciais. Bem hajam”.
Pela leitura  do texto  do comunicado infere-se que associação está  a lançar um apelo aos  sócios para regularizarem a sua situação, até porque, não fugindo à regra esta coletividade  tem como tantas outras dificuldades financeiras para continuar a desempenhar a sua missão, assim sendo, é  por de mais evidente   a importância e  o seu papel  na comunidade paulense e,  assim,  por ocasião do seu aniversário contamos dar  a conhecer um pouco mais da sua história.

Ascensão e queda da economia local

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Crónica RCB 22 fevereiro 2014
Aos sábados depois das dez da manhã na antena da RCB, a crónica a partir da vila do Paul, no programa Gente da Beira, do Carlos Gaspar.
Ascensão e queda da economia local
Assim, à vista desarmada, até parece que os efeitos da tão propalada crise não se fazem sentir de forma muito relevante na freguesia do Paul, até porque, ainda existe uma agricultura de subsistência, alguma indústria está instalada, o pequeno comércio continua ativo e, há um nicho de atividade nos serviços. Mas tudo isto, não consegue iludir o óbvio, a ascensão e queda da economia local.
É verdade que, uma parte significativa da população ativa trabalha fora da fronteira geográfica da vila, também não é menos verdade que, tem uma comunidade escolar importante e que começam a despontar projetos de jovens a quererem afirmar-se em particular no setor agrícola, contudo, nas duas últimas décadas, na vila do Paul, mais de duas dezenas de estabelecimentos de vendas de bebidas, restaurantes, unidades fabris e pequenos empreiteiros da construção civil fecharam portas, com particular incidência nos últimos anos, isto só, para balizarmos no tempo esta abordagem ao declínio do que já foi uma freguesia com muitos negócios ligados a diversos sectores profissionais.
Os tempos difíceis, levaram que a oferta em vários sectores fosse depauperada e os sobreviventes que operam em áreas da restauração, têxtil e da construção civil entre outras, não vivam dias de grande tranquilidade.
Aos fins de semana era grande o movimento nesta avenida do Paul
As causas são muitas.
A principal, tem a ver com esta crise financeira que prolonga-se há demasiado tempo, mas o falecimento dos proprietários, a idade de alguns mais avançada e o natural cansaço de manter o negocio sem submergir, a exigência dos requisitos das leis para os estabelecimentos comerciais e o aumento de impostos inerentes, associado à diminuição de clientes envolvidos também eles numa austeridade sem fim, resulta no desencanto de uns tantos que atiraram a toalha ao chão e fecharam  as portas dos seus negócios, sendo certo, aqueles que o mantêm, veem o futuro algo sombrio.
Na verdade, se quisermos recuar um pouco no tempo a vila no sector têxtil já teve cinco confeções a laborar. Na atualidade, está no ativo apenas uma.
Encerramentos atrás de encerramentos
Quem não se lembra, da antiga Texrebe, só para falarmos da mais importante na época que, chegou a criar mais de uma centena de postos de trabalhos diretos, sustentando indiretamente centenas de pessoas dos agregados familiares dos trabalhadores desta confeção, cujo encerramento gerou grande polémica entre empregador e empregados.
E no sector da construção civil, quantas pequenas equipas de empreiteiros operavam na vila?
De facto, nos tempos áureos as novas construções apareciam como cogumelos e as equipas de pedreiros eram em número significativo, entretanto, foram desaparecendo e na atualidade são quase inexistentes.
Mas o caso mais gritante deste confrangedor cenário é protagonizado pelos estabelecimentos de venda de bebidas e comida que fecharam nos últimos anos.
Ainda que se corra o risco de involuntariamente omitir-se alguém, façamos um pequeno exercício para memória futura e, elenquemos os que colocaram nas suas portas a tabuleta de encerrados.
Comecemos pelas antigas tabernas que outrora proliferavam e agora praticamente extintas, tendo fechado nas últimas décadas a taberna do Ti Alfredo Guerra e a que era conhecida pela taberna do Quatorze.
Quanto aos cafés da vila que hoje fazem parte do álbum das recordações, são mais que muitos a saber: o Leal, o Caia, a Rampa, o Ponto de Encontro, o Convívio, o Por do Sol, do Albino (Safrel) Primavera (junto ao Santuário) Ti Manel da Garagem, o Telheiro, do Gravito (também com talho associado), a Pastelaria Aquário, o Espelho de Agua,  o da Grangeira,  o do Raposo,  o Crocodilo e o As & Bs, sendo que,  alguns  deles tinham também associados os restaurantes como era caso do Por do Sol, Caia e  mais  longinquamente  o Albino ( Safrel) , Primavera ( junto ao Santuário) e Cascata, contudo, outros restaurantes num passado mais recente também  encerraram nomeadamente: o Paulense e Aa & Bs.
Convirá relembrar a propósito o papel social e importante que ,  teve na comunidade paulense outro estabelecimento durante mais de um quarto de século, a extinta discoteca As & Bs.
Era, ou melhor, foi o local de encontro e convívio de várias gerações.
Jovens de hoje procuram diversão fora da vila.
De facto, nem todas as localidades do interior, têm ou já tiveram um estabelecimento com estas características que atraiu as gerações dos pais e depois mais tarde os filhos, que aos fins de semana divertiam-se sem sair da vila, ao invés, do que acontece hoje com os progenitores a aumentarem as preocupações relativamente às deslocações a horas tardias para as discotecas da região e depois, claro está, o regresso a casa.
Não é preciso recuar muito tempo, para se recordar com alguma nostalgia o movimento aos fins de semana na avenida do Santuário, onde se localizava a discoteca local, fazendo lembrar as docas de Lisboa, salvaguardando naturalmente as devidas distancias, aliás, muitos jovens começavam a noite com o jantar no restaurante Só Grelhados, seguiam para o bar Ponto de Encontro e depois terminavam a noite nos As & Bs, isto tudo, na mesma avenida e em poucos metros de espaço. Outros tempos.
Na realidade, esta zona habitacional que já foi de grande movimento é hoje em dia uma zona sem grande vida, desértica, quando comparada com os tempos de outrora.
Para que fique claro, ao trazer-se estas situações á emergência do quotidiano da freguesia, pretende-se tão só que fique o registo para as gerações vindouras.
Assim, podem conhecer um pouco melhor onde os avós e pais passaram horas em amenas cavaqueiras e se divertiam, sendo certo que, nestes estabelecimentos que foram fechando, passaram gerações de paulenses que partilharam histórias de vida, acalentaram sonhos e projetos que entretanto uns se concretizaram e outros ficaram pelo caminho.
Na atualidade, o tecido produtivo e os locais de lazer da vila, continuam ativos e adaptados às vicissitudes dos dias que hoje vivemos, mas, por enquanto, há um movimento que continua a resistir aos tempos, pese embora, já conhecer melhores dias, ainda assim, objetivamente, o movimento associativo alavancado pelas coletividades e associações da vila continua vivo e pode ser determinante na aposta no turismo cultural, desportivo, religioso, social  e  de lazer,   sendo, aliás, uma das apostas  que terá de ser feita  por todos os que  anseiam  projetar  para  outros patamares a qualidade de vida nesta freguesia.

Josés voltam a confraternizar

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Um dos grupos onomásticos, que todos anos organiza o seu convívio anual é, o dos Josés, que este ano voltam a confraternizar no próximo dia 22 de Março.
Do programa  do encontro para além da missa e arruada  até à capelinha dos Josés, está ainda  prevista  a” Rondas das Adegas”.
O repasto vai decorrer num restaurante da vila e está também garantida a animação  em mais esta  edição do  Convívio dos Josés.
Quem preencher o requisito de ter  nome próprio de José  e quiser marcar presença nesta iniciativa pode ainda  inscrever-se  através dos seguintes contactos: 964887004/969667792.

Paulenses na Mini Maratona de Lisboa

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Pelo terceiro ano consecutivo dezenas de paulenses, vão no próximo dia 16 de Março rumar até Lisboa para atravessar a pé a Ponte 25 de Abril, no âmbito da Meia Maratona de Lisboa – EDP.
De acordo com alguns “veteranos” desta singular travessia, que nos últimos anos rumaram desde da vila do Paul até à capital do País, para além de um dia onde não falta a boa disposição e muita animação, os participantes da Meia Maratona de Lisboa-EDP, têm a oportunidade de ligar as duas margens do Tejo a pé ou a correr desfrutando de uma paisagem única.
Esta prova terá uma distância de cerca de 7.200MTS, e é uma (corrida) não competitiva, portanto, não cronometrada, a sua partida será dada simultaneamente com a meia-maratona, mas a partir de uma área reservada, na parte traseira dos participantes da meia maratona. A (corrida) seguirá o mesmo percurso até Alcântara, seguidamente Rua de Cascais (Pingo Doce), Centro de Congressos de Lisboa, Av. da Índia, Praça do Império. Chegada ao arruamento em frente ao Mosteiro dos Jerónimos – Praça do Império.
Os participantes da Mini Maratona chegam pelo lado direito em relação aos atletas da meia maratona e são separados por corredores materializados por barreiras metálicas. Após a chegada, todos recebem medalha.
Contamos este ano integrar a comitiva paulense que vai participar neste evento desportivo e assim vivenciarmos por dentro esta experiencia, sendo certo que, oportunamente daremos conta dela

Centro Paroquial e os mais pequenos também brincaram ao Carnaval

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O Centro Paroquial desfilou pela freguesia
Todos os anos a comunidade escolar mais jovem, não dispensa os preparativos e a participação no corso carnavalesco, que acontece na sexta-feira antes do Carnaval. Assim aconteceu uma vez mais este ano com os alunos/as da Pré-Primária e do 1ª Ciclo que desfilaram pelas ruas da freguesia durante a manhã do ultimo dia de Fevereiro.
À tarde a animação continuou a marcar presença com o desfile do Centro Paroquial de Assistência da Nossa Senhora das Dores do Paul, local onde animação continuou depois de ter terminado o desfile na vila

Casa do Povo com Plano e Orçamento de contenção

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Finalizar o projeto “ Passado Rumo ao Presente” que pretende registar em suporte digital através de um DVD as diversas expressões culturais, ligadas ao ciclo da terra, a realização da festa pagã da Santa Bebiana (se houver condições materiais para isso) promover um (Re) Encontro de Culturas: Festival de Musica Étnica, para além da participação ativa nas tradições quaresmais, com particular enfoque nos “Cânticos de Misericórdia e Paixão”, Judeia e no intercambio com outros grupos similares ao Rancho Folclórico, Grupo de Bombos e Grupo de Adufeiras, são  as iniciativas de maior relevo no  Plano de Atividades de 2014 da Casa do Povo do Paul.
As atividades culturais vão continuar
As politicas de austeridade perspetivadas para o ano em curso afetam também as atividades culturais e recreativas das associações, assim sendo, o Plano e Orçamento desta coletividade refletem também essa mesma austeridade e são claramente documentos de contenção face ás dificuldades vividas ao nível nacional.
Para a presidente da direção da Casa do Povo do Paul, os tempos  que estamos atravessar  são  preocupantes ainda assim faz sobressair, “ pretende-se  que o Plano de Atividades e Orçamento  sejam realistas  e se adequam à contenção necessária para ultrapassarmos estas  dificuldades, contudo,  devem contribuir para sedimentar a presença  a nível local desta associação, tendo em  conta a sua missão de promoção de atividades de índole cultural e recreativa” Defendeu Leonor Narciso,  que  acrescentaria de seguida, “ a Casa do Povo do Paul, pelo seu passado, história e assunção desde sempre da preservação das  tradições, abertas a toda a população e em colaboração com outras entidades locais, visando essencialmente, o desenvolvimento humano social e cultural das comunidades, merece que  as entidades olhem para ela como credora de uma solidariedade institucional que  permita  ultrapassar as suas dificuldades, designadamente da  Câmara Municipal da Covilhã, pese embora, sabermos que está a braços  com  um conjunto de problemas de elevada complexidade e bastante atarefada na  tentativa da resolução dos mesmos”. Rematou esta dirigente.
Na verdade,  o papel que esta instituição paulense, tem assumido  em prol da cultura  tradicional  da freguesia e da sua    projeção para  o plano nacional e  além fronteiras, associada à sua capacidade de  (re)criar espetáculos que retratam  o quotidiano da vila em diversas épocas do ano, é bem o exemplo  que, esta como outras coletividades do  concelho da Covilhã,  podem  contribuir  de forma  decisiva para de uma vez  por todas  a oferta cultural deste concelho  se equipare  em qualidade e  quantidade  as  agendas culturais de outros concelhos.

Cronica RCB - 1 de Março de 2014 :Fomentar aposta turística é o caminho a seguir

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Aos sábados a partir das 10 horas a vila do Paul em direto no programa d a RCB – Gente da Beira de Carlos Gaspar, numa cronica onde está em destaque o quotidiano da freguesia


Na semana passada falamos aqui neste espaço radiofónico da ascensão e queda da economia local, mas também apontamos algumas pistas para incrementar essa mesma economia.
Desde logo fomentar a aposta turística, parece ser o caminho a seguir.
Fomos mesmo mais longe, quando sustentámos que o movimento associativo alavancado pelas coletividades e associações da vila continua vivo e pode ser determinante na aposta no turismo cultural, desportivo, religioso, social e de lazer, sendo, aliás, uma das apostas  que terá de ser feita  por todos os que  anseiam  projetar  para  outros patamares a qualidade de vida nesta freguesia.
Em abono da verdade, já muito se disse das potencialidades da vila do Paul.
Tem um património cultural, arquitetónico e religioso de grande relevo,  sem  esquecer a riqueza do movimento associativo, as tradições ancestrais e o privilégio de ter um recurso hídrico impar quanto à sua beleza e espécie de peixes que habitam as águas da Ribeira do Paul.
Por outro lado, existe alguma oferta de camas quer na vila, quer na periferia geográfica da mesma e quanto à gastronomia não deixa de ser atrativa.
Mas hoje não pretendemos abordar exaustivamente as mais-valias da oferta multifacetada da vila nas vertentes referidas, porque pretendemos faze-lo de forma mais detalhada numa crónica futura, ainda assim, vale pena desenharmos duas ou três reflexões sobre o caminho a seguir.
 A cultura tradicional da freguesia está ancorada em múltiplas iniciativas das coletividades, nas tradições populares e religiosas que vão acontecendo ao longo do ano, contudo, todas estas iniciativas não estão plasmadas de forma sistematizada numa agenda cultural que pudesse ser difundida para fora das fronteiras da vila.
Também ao nível desportivo e de lazer já tivemos realizações com alguma envergadura que  podiam e podem ainda,  projetar a freguesia, aliás, se quisermos ser mais assertivos nesta procura de  pontos de interesse quanto  ao desenvolvimento sustentado da vertente turística podemos chamar à ribalta  alguns eventos que   já contribuíram e podem continuar a contribuir para este desiderato.
Numa análise calendarizada começamos então por referir as festividades carnavalescas, com particular enfoque no desfile que vem ganhando amplitude e  adesão popular,  passamos depois paras  as  tradições quaresmais  tendo á cabeça a Procissão dos Penitentes,  logo de seguida  na  área desportiva a  realização agora interrompida da Maratona de BTT, enquanto no plano cultural  o festejo dos Santos Populares,  da  Festa  anual da Senhora das Dores e  da festa  da Santa Bebiana, são entre outros, exemplos da captação de forasteiros e turistas em alguns casos aos milhares que debandam até  à freguesia para  os presenciarem.
Ora, se  a esta oferta,  houvesse  em simultâneo outra  ao nível do  turismo  ambiental, de montanha, virado também  para  vertente rural,  com  a consequente criação das infraestruturas adequadas, provavelmente,  a vila  entrava  nos  circuitos   da oferta turística,  propiciando assim     a edição  de  uma agenda cultural e de lazer, onde mensalmente  fosse  feito o destaque da iniciativa ou do evento, complementada com informação sobre  pontos de interesse da vila, região, gastronomia, entre outros elementos considerados úteis para captar o público alvo a que se destina.
Na verdade, no plano cultural, o turismo é visto como positivo em diversas dimensões, sendo que, uma destas dimensões tem a ver com o intercâmbio que promove entre pessoas de diferentes origens geoculturais, aliás, quem disponibiliza a oferta de camas ou de espaços de acolhimento de turistas na sua generalidade, tal como os hóspedes, dizem valorizar o tipo de relações que entre eles se estabelecem neste contexto, sendo certo que esta é mais uma variável que não é de somenos importância.
Objetivamente, o que procuramos é fazer emergir esta realidade indesmentível. A vila do Paul tem potencial a desenvolver nesta área e precisa de fomentar a aposta turística, até porque, é como  sempre foi dito,  o caminho a seguir.  
A oferta de camas pode aumentar com a aposta no turismo
Com efeito, tem história e gente capaz, tem ainda  instituições com  quase  dois seculos de história como é aquela onde estamos a fazer esta cronica em direto.
Pois bem. Hoje encontramo-nos na sede  da  Associação Cultural Desportiva Paulense, vulgarmente conhecida por Banda Filarmónica do Paul, isto porque esta coletividade conseguiu  nos últimos três anos criar uma sinergia  entre diversas entidades  e  promover  o desfile de Carnaval seguido de baile ,  que amanhã vai ter lugar  com a concentração a partir das 15 horas no Largo do Mercado, mas para nos  falar  dos pormenores desta iniciativa  temos connosco    a presidente da direção desta   coletividade Cidália Barata.
Transcrevemos de seguida as questões  que Cidália Barata, respondeu de forma segura e competente em direto nesta crónica  RCB  aos sábados depois das dez da manhã partir da vila do Paul.
 “Quando esta iniciativa arrancou era este o caminho que tinha projetado para  o Desfile de Carnaval organizado pela Filarmónica do Paul?
 A edição deste ano conta com  a participação de outras entidades publicas e privadas ?
 Qual  a expetativa que tem  para o Desfile de Carnaval   que tem lugar amanhã?
 Quanto ao futuro deste evento considera que tem potencial para se tornar um cartaz turístico da vila?
 
Tendo em conta que falámos do futuro, não podíamos deixar de passar esta oportunidade para lhe perguntar que ao recandidatar-se ao cargo que ocupa nesta coletividade que no próximo dia 16 de Março vai eleger os seus órgãos sociais, o seu objetivo é de continuidade, ou seja, é para acabar o que começou, ou tem novos projetos?
 Antes de terminar que mensagem gostaria de deixar ao auditório da  RCB, no sentido de captar o interesse das pessoas em visitarem a vila nesta altura e participarem nas atividades carnavalescas?
 Mas gostaríamos ainda de  dar algumas notas sobre  esta quadra carnavalesca na freguesia, até porque,  é já hoje  que  os foliões  tem duas ofertas  para se divertirem nesta quadra.
 Com efeito, a partir das 21 horas  na sede do Grupo de Danças e Cantares do Paul  e na Casa Típica do Paul, vão acontecer os bailes de Carnaval com a promessa de muita animação.
 
No que diz respeito à atualidade informativa da vila destaque ainda para o apelo da Associação Paul Cultural Desportivo aos sócios.
A poucos dias de completar quarenta anos de existência esta coletividade já conheceu altos e baixos.
Diariamente ,  continua a desenvolver uma grande luta em prol do desporto da vila do Paul, da ocupação dos tempos livres dos associados particularmente, dos mais jovens.
É pois uma associação com dimensão humana e com obra para mostrar, o atual presidente da direção Luís Morgadinho e  a sua equipa diretiva em conjunto  com os restantes órgãos sociais, fizeram renascer esta associação e assumiram uma aposta muito forte nas camadas mais jovens, sendo que,  os frutos desta nova estratégia  estão  aparecer de forma consolidada.
 Em comunicado esta associação tece alguns considerandos que damos agora conhecimento:
 “Considerando que, os sócios não têm o hábito de realizar o pagamento na sede da sua coletividade, encontrando-se mais familiarizados com “o porta à porta”, decidimos a realizar saídas ao fim de semana para que, os associados possam atualizar a sua quotização. No entanto, verificamos que existem várias situações de incumprimento e, sabendo das dificuldades que o nosso país atravessa que nos toca a todos de uma forma ou de outra, a direção tomou a seguinte medida:
De forma a manter a maioria dos cerca de 650 sócios, vamos apenas cobrar as quotas a partir do ano 2013 inclusive. Sabemos que esta medida pode não ser do agrado de todos mas achamos que é a melhor solução para manter viva esta coletividade que tem por o desenvolvimento e prática da educação física e do desporto em geral, especialmente futebol e também a promoção das atividades de cultura e recreio” afirma   a direção da Associação desportiva.
Da leitura  deste documento  infere-se que a coletividade procura sensibilizar os  sócios para regularizarem a sua situação, até porque, não fugindo à regra esta  tem como tantas outras, dificuldades financeiras para continuar a desempenhar a sua missão.
Outra missão tem a Irmandade das Almas que teve  a  analisar a  proposta final  dos estatutos que vão ser submetidos à aprovação do Bispo da Diocese da Guarda D. Manuel Rocha Felício , de resto este  assunto  e a confirmação dos órgãos sociais propostos para gerir os destinos da Irmandade das Almas, foram  o objeto da reunião  que teve lugar no Centro Paroquial de Assistência da Nossa Senhora das Dores no Paul.
Na implementação dos estatutos quando forem aprovados, pretende-se que o conteúdo funcional da Irmandade das Almas ganhe amplitude e possa alcançar outros desígnios, sendo que, o regulamento interno completará os estatutos em aprovação.
O que já está aprovado em assembleia geral é o Plano e Orçamento do Núcleo dos Sportinguistas do Paul.
De acordo com estes documentos os sportinguistas parecem apostados em continuar a dinamizar o Núcleo que aos fins de semana abre portas e reúne os adeptos leoninos da freguesia. Das iniciativas calendarizadas no Plano de Atividades para 2014, destaque para os torneios de sueca, matraquilhos e malha, caminhadas, cicloturismo, entre outras iniciativas.
 Por hoje é tudo e divirtam-se porque é bem verdade que “tristezas não pagam dividas”, basta só olharem para  o exemplo  do nosso país  que anda bem triste e  não está a pagar a sua  divida. Bom Carnaval e até para Semana.
 
 
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